Adesão à Europa e Política Europeia
Refugiados: nas Fronteiras da Identidade, por Maria Teresa Tito de Morais Mendes
O presente texto tem por objetivo refletir sobre identidade ou identidades dos refugiados. Parte, assim, da definição de refugiado tal como esta foi definida pela Convenção das Nações Unidas relativa ao Estatuto dos Refugiados de 1951, para as fases distintas facilmente reconhecidas na prática do trabalho com este grupo – “Tornar-se refugiado”; “Ser-se refugiado”; e “Transformação da identidade de refugiado”. Desta análise passa para a da chegada e acolhimento no país de destino e das identidades assumidas neste contexto, utilizando Hannah Arendt. Ao passo que a prática de trabalho do autor revela que a experiência traumatizante do refugiado facilita a sua integração, é urgente que a União Europeia, enquanto sociedade de acolhimento, proporcione aos refugiados, requerentes de asilo e exilados, políticas verdadeiramente inclusivas, que promovam a diversidade.