Adesão à Europa e Política Europeia
Uma Dinâmica para o Bem Comum Europeu
Neste texto é defendida a ideia segundo a qual o processo de integração europeia beneficia da existência de uma certa flexibilidade conferida aos diferentes Estados. O projeto europeu tem sido relativamente bem-sucedido porque há uma margem de flexibilidade dada aos países no sentido de estes decidirem a velocidade e a extensão dos passos a dar. Existem os Estados pioneiros, os que aderem de imediato às reformas – e que não são travados por todos aqueles que inicialmente estão contra, uma vez que estes não são obrigados a as aceitar – e depois, por um efeito de contágio, tipo bola de neve, os demais países, à partida mais céticos, vão indo atrás. Assim, depreende-se que o autor rejeita a ideia das grandes reformas, antes apoiando, veementemente, a estratégia dos “pequenos passos” de Jean Monnet.