"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Circo, Novo Circo e Clown

Mês de maio, mês de Mulheres, mês do Chapitô no Feminino

O Chapitô todos os anos dedica um festival às Mulheres Palhaço, e, este ano, em maio, celebra o 10.º “Ciclo de Mulheres Palhaço”. O Chapitô convida mulheres que dedicam a sua vida às artes circenses, Palhaças cidadãs que põem a sua arte ao serviço do Circo (Social). 

5 Mai a 28 Mai 2017

Chapitô
Costa do Castelo, nº 1/7 - 1149-079 Lisboa
Preço
10.00€

 

Este será mais um momento, que prende a atenção de um público fiel e interessado em partilhar momentos hilariantes - Histórias de outros mundos, que de tão engraçados nos fazem pensar o dia-a-dia numa celebração à vida!

O artista de circo o Palhaço (a) convoca, na sua relação com o papel de comediante, uma atenção cultural e social, acordando assim alguns pensamentos adormecidos. Acrescentamos a preocupação de concentrar num único evento, temas tão importantes como a igualdade de género, diálogo intercultural e a formação de novos públicos, no desenvolvimento das artes do circo.

O Chapitô é um espaço único onde a formação, a cultura, a criação, a animação e a intervenção social promovem cruzamentos múltiplos.

A mostra de Mulheres Palhaço contará com a presença artística das Palhaças Margarita (Brasil), Las Expertas (Espanha), Pepa Plana (Espanha) e Silvia Leblon (Brasil).

Celebramos a presença e a partilha de experiências destas artistas, que na tenda de circo do Chapitô, estimulam o público para o riso, através do humor, do jogo, da arte com que despertam as nossas emoções.

Com a sua infinita generosidade, estas artistas, oferecem-nos momentos singulares, em que a troco de uma gargalhada e de um aplauso, nos levam ao encontro da nossa condição humana, em busca da transformação, em prol da cultura e da justiça social.

Esta é a esperança que queremos partilhada com os Palhaços do mundo, como alimento da nossa labuta diária.

No riso e no choro, somos, indubitavelmente, todos iguais! ... “e o mundo pula e avança”.

10.ª Edição do Ciclo Mulheres Palhaço 

Ficha Artística
Direção artística: Teresa Ricou
Direção de Produção: Manuela Morais
Produção da Noite: Paulo César
Tradução: Alexandra Espiridião
Comunicação: Ana Campos
Design gráfico: Sílvio Rosado
Audiovisuais: Simão Anahory
Técnicos de luz e som: Artur Miguel  

Ao longo de 4 fins-de-semana do mês de maio, sempre de sexta a domingo, estão em cena, na Tenda do Chapitô, os seguintes espetáculos:

Margarita Vai à Luta

Ana Luísa Cardoso

Rio de Janeiro- Brasil.

5 a 7 de maio, 22h, Tenda do Chapitô

Margarita é uma palhaça! Atrevida, ranzinza, reclamona e cheio de ternura e esperança.

Tirando do seu tonel ambulante um espectáculo portátil, cheio de surpresas. Margarita arma um ringue em pleno palco ou picadeiro ou praça para cozinhar, bailar, encantar e discursar em defesa dos direitos das mulheres palhaças!

Em todos estes anos como artista circense e indo à luta aos direitos da classe artística do Circo e da Rua; sente-se frustrada por não saber malabarismo, não ter equilíbrio nenhum em corda bamba, e muito menos vontade de dar salto mortal (vai que acerta!), e acredita fielmente que magia é um dom que não possui...

Então é na faxina e também fazendo um bolo que ela enche o peito e mostra que nariz vermelho é coisa séria e mesmo que TUDO esteja ERRADO... A vida É Coisa Boa!

Ficha Artística

Criação, produção e execução: Ana Luísa Cardoso

Roteiro: Mariana Mesquita

Supervisão de cena: Beto Brown

Atuação: Palhaça Margarita

Figurino e adereços: Rui Cortez                                                                    

Fotos: Alcinoo Giandinoto e Marcio Martins   

Circo en femenino plural!

Las Expertas, MaríaÍ Mateo, Sandra Carrasco, Ana  Esteban Tricas, Susana Dito

Espanha

12 a  14 de maio, 22h, Tenda do Chapitô

Uma prova de selecção dirigida por um feroz programa informático que vai dando ordens a quatro mulheres dispostas a dar tudo por tudo.

As nossas protagonistas vão obedecendo até que enfrentam o programa corporativo para dizer não, rompendo assim os estereótipos estabelecidos.

Decidem unir-se e iniciar o que melhor sabem fazer, arte em movimento através de diferentes técnicas circenses.

Valentia, descaramento, força, técnica, sonhos, humor e muito circo unem-se neste espetáculo arriscado e único.

Um espetáculo que fala de género com mestria e proximidade, para todos os públicos.

Números de:

Corda acrobática | Malabares | Arcos chineses | Acrobacia e Dança | Equilíbrio | Humor

Ficha Artística

Corda aérea: María Mateo

Hulla hoops e equilíbrio de objetos: Sandra Carrasco

Mãozotas: Ana Esteban Tricas

Clown e arcos chineses: Susana Dito

Ideia original e encenação: Juan Antonio Moreno Fernández / Ángeles Vázquez Ortega

Texto: Ángeles Vazquez

Direção de actores: Charo Feria

Coreografia: Ángeles Vázquez / Sergio Ochando

Figurino: Ángeles Vázquez

Conceção e realização cenográfica: Juan Antonio Moreno Fernández

Música arranjos: Ángeles Vázquez / Luis Cotallo

Voz-off: Luis Cotallo

Desenho de Luzes: Carlos Cremades

Fotografia: Ifomo

Produção:  Entrearte Al-Badulaque S.L.

Co-produção Junta de Extremadura Consejería de Educación Y Cultura

Paraíso Pintado

Cia. Pepa Plana

Pepa Plana

Espanha

18, 20 e 21 de maio, 22h, Tenda do Chapitô

Quem nunca viu na casa ou na cozinha dos tios, um desses quadros cheios de anjinhos?

Pois, um desses seres inocentes protagoniza o último espetáculo da Palhaça Pepa Plana que, neste caso trabalha com o Dramaturgo e Encenador Ferruccio Cainero. Um espectáculo que, para além de divertido, também nos conecta com a face mais trágica do mundo em que vivemos e, como fazem os bons palhaços, nos coloca diante de um espelho onde nos vemos refletidos e somos interpelados.

Encontramo-nos numa mesa de escritório de uma casa qualquer entre alguns objetos quotidianos, dos quais se destaca um quadro com quatro anjos que cantam, é um Paraíso pintado. Toda a vida os vimos mas, nunca tínhamos reparado que há uma anja diferente, que tem o sonho de voar para se transformar em anjo da guarda. É esta, que quando ninguém vê, sai do quadro para tentar realizar o seu sonho. Mas a sua viajem toma una direção imprevista e acaba sendo anjo da guarda no fundo do mar.

Spirulina em SPATHÓDEA

Silvia Leblon

Brasil

26, a 28 de maio, 22h, Tenda do Chapitô

Uma palhaça mostra-se devagar.

Ela traz uma bagagem. Aos poucos revela seus segredos, seus brinquedos, seu mundo peculiar. Convida a platéia a participar desse mundo, incluindo-a na sua lógica pessoal. Mostra a que veio. Fala de morte, vida, morte-vida, desejos, ardis, superações. É funeral. É renascimento.

Nota da Artista: Não é tragédia. Não é drama. Não é espera. Já é. É comédia, porque deixa tudo no mesmo lugar das mil possibilidades. É feliz apesar da tristeza senhora. É o que acontece. Aqui e agora. Um pretexto. Uma brincadeira. Também é vida. Mesmo que precária, é vida. E vai dizer que não é? SPATHÓDEA é o lugar do coração. (Silvia Leblon)

Ficha Artística

Direção: Ricardo Puccetti (do Lume Teatro)

Música original: Clerouak

Dramaturgia: Naomi Silman, Silvia Leblon e Ricardo Puccetti

Iluminação: Eduardo Albergaria

Cenografia: Abel Saavedra

Figurino: Silvia Leblon, Claudia Schapira e Adelvane Néia

Voz em off: Clerouak

Objeto “estrela”: Paulo Bordhin

Produção: NaCompanhiaDosAnjos

Duração: 60 minutos

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