Destaques
CNC: 75 Anos de Vida
Já há 75 anos! Três jovens vinham de Fátima e, em boa hora, lembraram-se de criar um clube cultural, que reunisse artistas, escritores, poetas… António Seabra, Afonso Botelho e Gastão da Cunha Ferreira lançaram a ideia e ela tornou-se uma realidade, de vários tempos e várias gerações.
Hoje iniciamos uma longa lista de depoimentos e testemunhos. Durante um ano, teremos aqui suculentas histórias. Para já algumas lembranças necessárias. Antes de tudo o nosso querido sócio número 1, Presidente da Assembleia Geral – o Gonçalo Ribeiro Telles, pioneiro, mestre, referência fundamental, até nesta Lisboa Capital Verde…. Está bem presente, sobretudo no seu exemplo de vida. Em 2019 celebrámos o centenário de Sophia, nossa Presidente, referência nossa sempre. Este ano celebramos o centenário de Francisco Sousa Tavares, elemento fundamental na durabilidade do CNC. Tantos nomes que temos a recordar… Helena Cidade Moura, Nuno Teotónio Pereira, José Manuel Galvão Teles, António Alçada Baptista, João Bénard da Costa, Fernando Amado (nesta casa de Teatro, onde nasceu a Casa da Comédia). Não os esqueceremos… E os cursos livres? Semiótica com Eduardo Prado Coelho, marxismo com António Reis… Um dia convocaram Frei Bento Domingues para a PIDE – e quando lá chegou disse apenas: para mim a Rua António Maria Cardoso é só o Centro Nacional de Cultura. Aqui esteve a Comissão de Apoio aos Presos Políticos, aqui houve liberdade para discutir tudo, para discordar e concordar. Sempre.
E uma palavra especial de vida e de saudade para Helena e Alberto Vaz da Silva, que fizeram o Centro continuar fiel às suas raízes e tradições livres e democráticas!
Testemunhos
NA RUA DA PIDE?
por Francisco Seixas da Costa “Tens a certeza que é ali?”, foi a pergunta que fiz quando um amigo me convidou para ir ouvir Salgado Zenha ao “Centro Nacional de Cultura”. “Na rua da Pide?”. Assim era.
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ÉRAMOS ASSIM NOS ANOS SETENTA… |
XAILES NO FINAL DAS TARDES Quando comecei a frequentar sozinha o Centro Nacional de Cultura, nunca esqueci as palavras que um dia me disse António Alçada Baptista, na Capela do Rato… |
"HÁ POEMAS..." por João P. Boléo Há poemas que saíram discretamente em revistas com pequenas tiragens e hoje fazem parte do património de um povo ou mesmo da humanidade. [Ler mais…] |
UM ESPAÇO DE DIÁLOGO por Nuno Júdice Comecei a frequentar o Centro Nacional de Cultura nos anos 1967-68, quando estava nos primeiros anos da Faculdade de Letras de Lisboa. [Ler mais…] |