Teatro
TRIBO apresenta “LIVROS EM CONSTRUÇÃO”
A freguesia do Milharado recebe o seu primeiro espetáculo de teatro comunitário pelo Colectivo A TRIBO. Chama-se “LIVROS EM CONSTRUÇÃO” e está em cena no fim de semana de 21 e 22 de junho. A primeira sessão é sábado às 21:30 e a segunda domingo às 16:30 no Auditório do Parque Urbano da Póvoa da Galega. A entrada é gratuita, mas é necessário reservar, e os lugares são limitados à lotação da sala.

21 Jun a 22 Jun 2025
O que esperar? Daniela Simões explica: “Nos ensaios, explorámos muito os objetos, a importância que têm para nós e as histórias por detrás desses objetos. Quem somos com ou sem os nossos objetos? É que, de repente, a caixinha de música da Alice tem uma história sobre a qual ela pode falar e esse objeto ganha uma existência diferente pelo olhar que a Alice tem sobre ele. O que é que acontece a esse objeto sem esse olhar, essa relação, essas memórias e essa história já vivida pela pessoa que o detém. Onde é que fica a identidade desse objeto se não tiver a pessoa dele?”
A entrada para o espetáculo “LIVROS EM CONSTRUÇÃO” da TRIBO é gratuita e os lugares são limitados à lotação da sala. É necessário reservar através do email geral@colectivoatribo.pt ou do número de telemóvel 910672458. O Auditório do Parque Urbano da Póvoa da Galega é na Rua das Lajes, 20, 2665-357 Milharado.
Com estreia prevista para o final deste ano há também um documentário sobre o processo criativo do Colectivo A TRIBO. Desde 2013, já passaram pelo único grupo de teatro comunitário de Mafra centenas de pessoas dos 7 aos 80 anos. No ano do seu 12.º aniversário, A TRIBO alcança as 36 criações originais, das quais 32 são espetáculos de teatro e quatro são documentários.
Sinopse do “LIVROS EM CONSTRUÇÃO”
é um espetáculo sobre as memórias, as crenças, os sonhos e o amor que os nossos objetos transportam. É inevitável – a vida acontece e, por isso, vamos colecionando coisas. Momentos e histórias. Pessoas e lugares. Objetos. É daqui, desta amalgama de experiências, que nascem as memórias. E as memórias ficam guardadas nas coisas e em muitas paisagens. Umas estão guardadas no primeiro peluche que recebemos, outras no relógio que o nosso avô nos deu. No livro que era da nossa mãe, no primeiro rádio em que ouvi música e cantei com o meu avô. A vida cola-se às coisas e as coisas ficam com histórias agarradas a elas. A máquina de filmar do meu pai. O bilhete do espetáculo, de quando fui ao teatro pela primeira vez. Os objetos não são nada sem as pessoas. São as pessoas que lhes dão, de alguma maneira, vida.