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Cinema e Vídeo

"O Ancoradouro do Tempo", de Sol de Carvalho estreia nas salas de Cinema

Longa-metragem de ficção O ANCORADOURO DO TEMPO, de Sol de Carvalho, nas salas de cinema a 26 de junho.

26 Jun a 7 Jul 2025

Vários locais em todo o país
Portugal
Cinema Nimas, Lisboa | Teatro do Campo Alegre, Porto | CineCity, Leiria | CinemaCity, Setúbal

28 de junho | 18h45 | Casa do Cinema, Coimbra (seguida de conversa entre Sol de Carvalho e Eduardo Medeiros)

1 de julho | 19h | Cineteatro Paraíso, Tomar (com a presença do realizador)

4 de julho | 21h30 | Centro de Artes e Espetáculos, Figueira da Foz

7 de julho | 21h30 | Theatro Circo, Braga

O ANCORADOURO DO TEMPO, é o mais recente filme do realizador Sol de Carvalho e uma adaptação do livro de Mia Couto, A Varanda do Frangipani. A estreia mundial decorreu no LEFFEST, no passado mês de novembro após a qual marcou presença em diversos festivais. A antestreia está agendada para o dia 25 de junho, data em que se celebra a independência de Moçambique, e a estreia nas salas de cinema portuguesas para o dia 26 de junho.

O ANCORADOURO DO TEMPO, é um filme com produção da Real Ficção e co-produção com Promarte (Moçambique), Autentika Films (Alemanha), Gamboa & Gamboa (Angola) e Caméléon Production (Maurícias). Um filme rodado na Fortaleza da Ilha de Moçambique com elenco integralmente moçambicano que mostra a beleza de um espaço icónico, declarado Património Mundial da Humanidade.

O filme passa-se em Moçambique e retrata a história de Izidine, um jovem inspector da polícia, é chamado a investigar um crime ocorrido numa antiga fortaleza colonial, que é atualmente um lar. O seu diretor, Vasto Excelêncio, foi morto. Marta, enfermeira, insiste que a investigação seja sobre o verdadeiro crime em questão: o que o lar representa. Izidine confronta-se com um facto insólito, já que todos os idosos confessam ser os autores do crime. Todos têm motivo, pois era frequente sofrerem maus-tratos por parte de Excelêncio. Uma intriga policial onde todos os personagens se consideram culpados, contrariando a habitual declarada inocência na literatura policial ocidental.

Sol de Carvalho refere que “mais do que uma grande responsabilidade é um grande orgulho poder trabalhar ao lado de um escritor como Mia Couto, que tem hoje a visibilidade internacional e artística que o mesmo merece. Ver as palavras do livro A Varanda do Frangipani no grande écran é sinónimo de um extraordinário trabalho que realizámos juntos.”

Mia Couto juntou-se a Sol de Carvalho e juntos deram vida à Varanda do Frangipani. Livro onde navegam palavras como “Lhe conto uma história. Me contaram, é coisa antiga dos tempos de Vasco da Gama. Dizem que havia, nesse tempo, um velho preto que andava pelas praias a apanhar destroços de navios. Recolhia restos de naufrágios e os enterrava. Acontece que uma dessas tábuas que ele espetou no chão ganhou raízes e reviveu em Árvore.”
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