Mississipis acompanha, ao longo de dez anos, um grupo de desconhecidos que se encontra no interior de Portugal para criar um espectáculo onde a dança contemporânea se cruza com a dança tradicional.

Mais do que um simples registo artístico, o filme é uma viagem existencial: o realizador, parte integrante destes encontros, filma o processo criativo enquanto convoca memórias, dialoga com a vida e espreita o insondável de cada pessoa — incluindo o seu próprio interior.

É um manifesto sobre a importância vital do encontro — com os outros, mas também de cada um consigo próprio. Uma reflexão sobre o poder transformador da partilha, da escuta e do corpo em movimento.

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