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Hub Europeu do Património lança quinta Análise Política

A Equipa Política do Hub Europeu do Património publicou a sua quinta Análise Política, que explora a forma como o património cultural está a moldar e a ser moldado pelas transformações ecológicas, digitais e sociais nas cidades e regiões europeias.

© União Europeia / Fred Guerdin

Esta análise baseia-se em análises temáticas anteriores, incluindo o papel do património nas transições digital e ecológica, e oferece novas perspetivas sobre a intersecção do património com a sustentabilidade, a inovação e a inclusão social.

Preparada conjuntamente pelos Hubs de Lisboa (coordenado pelo Centro Nacional de Cultura), Cracóvia e Atenas, a análise baseia-se num conjunto diversificado de estudos de caso, que vão desde a revitalização do artesanato tradicional em Portugal até à gestão sustentável do património hídrico na Grécia e à proteção da paisagem pastoril na Polónia. Estes casos exemplificam a forma como as políticas do património estão não só a adaptar-se aos desafios contemporâneos, mas também a contribuir para os objetivos mais amplos do Pacto Ecológico Europeu, da Agenda Digital e do Nova Bauhaus Europeu.

As principais conclusões da quinta análise política incluem:

Transformação verde: O património cultural está cada vez mais integrado nas estratégias de adaptação às alterações climáticas, com iniciativas como o projeto do Aqueduto de Chalandri, na área metropolitana de Atenas, a demonstrar como as infra-estruturas verde-azuladas podem associar a preservação histórica à resiliência ecológica e ao bem-estar dos cidadãos.

Transformação digital: Os projetos dos três hubs estão a utilizar ferramentas digitais para documentar, promover e educar sobre o património, como a plataforma digital portuguesa de atividades artesanais tradicionais e as plataformas interativas de narração de histórias utilizadas em Chalandri.

Transformação social: O património está a revelar-se um catalisador da inclusão social e da construção de identidades, em especial através de modelos de governação participativa e da aprendizagem intergeracional, como se pode ver no programa Saber Fazer, em Lisboa, e na iniciativa Sheep Plus, em Cracóvia.

A análise salienta igualmente a necessidade de quadros de governação mais inclusivos e participativos para apoiar a inovação da política do património, bem como a integração das preocupações com o património no planeamento mais vasto do desenvolvimento urbano e regional.

Apesar dos progressos significativos, a análise sublinha os desafios persistentes, incluindo a fragmentação de competências, o financiamento desigual e a capacidade institucional limitada a nível local. No entanto, afirma o papel estratégico do património cultural na construção de comunidades mais sustentáveis, conectadas e resilientes.

Em fevereiro de 2025, o Monitor de Políticas do Hub incluía mais de 1.000 documentos políticos de mais de 33 países europeus. Estes documentos servem como uma base de dados sólida para avaliar a forma como as iniciativas locais e regionais se alinham com as prioridades políticas da UE e para identificar tendências emergentes na governação do património cultural.

Com a sua quinta revisão de políticas, o Hub Europeu do Património continua a fomentar a colaboração e a aprendizagem de políticas em toda a Europa, promovendo uma visão do património cultural como uma força transformadora no desenvolvimento regional e na integração europeia.

Aceda ao quinto relatório de política completo AQUI.

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