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A floresta que arde em silêncio

Uma viagem urgente ao coração da Amazónia e ao centro da nossa consciência ambiental.

Manuel Carvalho percorreu mais de 12 mil quilómetros no interior da Amazónia. Viu de perto a beleza, a brutalidade e as contradições de uma das maiores riquezas naturais do planeta: uma floresta que resiste, mas sangra a cada dia. 

Em Amazónia: viagem por uma ferida aberta do planeta, o autor conduz-nos por territórios de floresta densa, plantações de soja, aldeias indígenas, rios contaminados e zonas de desmatamento ilegal. Mostra-nos como a destruição da Amazónia é uma tragédia ambiental, mas também humana, feita de pobreza, abandono, ganância e silêncio. 

Este livro não é apenas uma reportagem ou um diário de viagem. É um alerta informado, urgente e com memória: recua até ao tempo da colonização e acompanha os efeitos do neocolonialismo, mostrando como os erros se repetem, agora em maior escala. 

SOBRE O LIVRO

Amazónia: viagem por uma ferida aberta do planeta
Da criação do mundo até 1970, a humanidade destruiu 0,5% da maior e mais rica floresta tropical do mundo; daí até aos nossos dias, arrasou mais de 20%. E continua a arrasar. Numa viagem de 12 mil quilómetros pela Amazónia, entre a luxúria vegetal, a savana, o novo mundo da soja e as fronteiras da devastação, mergulha-se a fundo no destempero da voracidade humana. Em cada etapa, dá-se conta dos perigos, avalia-se a destruição e explica-se como tudo começou na era do colonialismo português e como tudo continuou no neocolonialismo brasileiro. Este é um livro de viagens entre o presente e o passado, tendo como pano de fundo uma floresta gigante e fascinante, povos indígenas que resistem depois de terem chegado ao limiar da extinção, bandidos que desmatam ou poluem os rios com mercúrio no garimpo ilegal e milhões de pobres e excluídos. Tanto como um prodígio da natureza, a Amazónia é um monumento à humanidade. Que a desbravou, a amou, a explorou, a destruiu e lhe deixou feridas. Curá-las é um desafio global.

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Título: Amazónia: viagem por uma ferida aberta do planeta
Autor: Manuel Carvalho
Páginas: 272
PVP: 18,85€ 

SOBRE O AUTOR


Manuel Carvalho
Nasceu em Alijó, Alto Douro, em 1965. Estudou na extinta Escola Normal do Porto, foi professor durante dois anos e fez parte do grupo de estagiários que integraram a primeira redação, do Público, no final de 1989. Durante quase uma década, trabalhou na área da Economia, tendo recebido vários prémios de jornalismo desta área. Nesse período fez estágios e programas de formação em Portugal, Japão (International Studies and Training), Estados Unidos (German Marshall Fund) e Bélgica, e escreveu, em autoria exclusiva ou em coautoria, vários livros sobre o Douro e a memória do vinho do Porto. Foi Grande Repórter do Diário Económico em 1998 e regressou ao Público em 1999. Aí, foi grande repórter, criou a Fugas, em parceria com David Lopes Ramos, e entrou na direção do jornal em 2000. Entretanto, estudou Direito na Faculdade de Direito da Universidade do Porto e História na Faculdade de Letras, onde se licenciou. Em 2013 saiu da direção do Público e, como Redator Principal, estreou a “Memória Futura”, a sua coluna de opinião semanal. No ano seguinte, recebeu o Prémio Gazeta de Imprensa por uma série de reportagens sobre a I Guerra Mundial em Moçambique, que assinou com o fotojornalista Manuel Roberto. Essas reportagens, revistas e complementadas, dariam mais tarde, lugar à edição do livro A Guerra que Portugal Quis Esquecer (Porto Editora, 2015). Entre julho de 2018 e julho de 2023 foi diretor do PÚBLICO, jornal onde continua a trabalhar. Integra também o painel de comentadores de assuntos políticos e económicos da RTP.
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