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Pianista Maria João Pires recebeu Prémio Europeu Helena Vaz da Silva 2025 em Lisboa

Veja ou reveja aqui a cerimónia de atribuição do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural.

© Diana Tinoco

A pianista portuguesa Maria João Pires recebeu o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural, numa cerimónia que teve lugar no dia 1 de novembro, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.

Este reconhecimento europeu presta homenagem à excecional contribuição de uma das maiores pianistas do nosso tempo para a promoção do património cultural e dos valores europeus.

O Prémio Europeu Helena Vaz da Silva foi instituído em 2013 pelo Centro Nacional de Cultura, em colaboração com a Europa Nostra e o Clube Português de Imprensa e com o apoio do Ministério da Cultura, Juventude e Desporto, do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, da Fundação Calouste Gulbenkian e do Turismo de Portugal.

Nesta ocasião, que assinalou também os 80 anos do Centro Nacional de Cultura, foram ainda homenageados os três vencedores portugueses da edição dos Prémios Europeus do Património / Prémios Europa Nostra 2025: Museu Nacional Resistência e Liberdade – Fortaleza de Peniche (Categoria: Conservação e Adaptação a novos usos); Programa Saber Fazer (Categoria: Educação, Formação e Competências); Almalaguês – Tecer o futuro com a tapeçaria do tempo, Coimbra (Categoria: Envolvimento dos Cidadãos e Sensibilização).

Consulte o programa aqui.

Veja ou reveja aqui a cerimónia:

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Maria João Pires nasceu em Lisboa em 1944. Tocou pela primeira vez em público aos quatro anos de idade. Foi aluna de piano de Campos Coelho, tendo estudado também com Francine Benoît. Prosseguiu a sua formação musical na Alemanha, com Rosl Schmid e Karl Engel. Como solista de concerto e em recital, tornou-se na mais célebre pianista portuguesa de sempre e uma das artistas mais destacadas internacionalmente. Para além dos concertos, gravou para a editora Erato ao longo de quinze anos e para a Deutsche Grammophon durante vinte anos.

Desde a década de 1970, tem-se dedicado a refletir sobre a influência da arte na vida, nas comunidades e na educação, tentando encontrar novas formas de afirmação desta linha de pensamento na sociedade. Procurou novas fórmulas que, respeitando o desenvolvimento dos indivíduos e das culturas, encorajam a partilha de ideias.

Em 1999 criou em Portugal o Centro Belgais para o Estudo das Artes, lugar onde oferece regularmente workshops interdisciplinares para músicos profissionais e amadores, bem como concertos e gravações. No futuro, estes poderão ser partilhados com a comunidade digital internacional.

Em 2012, na Bélgica, iniciou dois projetos complementares: os Partitura Choirs, um projeto de coros infantis destinado a crianças oriundas de ambientes socialmente desfavorecidos, como o Hesperos Choir, e os Partitura Workshops. Todos estes projetos têm como objetivo criar uma dinâmica altruísta entre artistas de diferentes gerações, propondo uma alternativa a uma realidade demasiado focada na competitividade. Esta filosofia tem vindo a ser divulgada internacionalmente pelos projetos Partitura.

 


Sobre o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva

Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural, promovido pelo Centro Nacional de Cultura em colaboração com a Europa Nostra e o Clube Português de Imprensa, recorda a jornalista, escritora, ativista cultural e política portuguesa Helena Vaz da Silva (1939-2002), em memória e reconhecimento da sua notável contribuição para a divulgação do património cultural e dos ideais europeus. É atribuído anualmente, desde 2013, a um cidadão europeu cuja carreira se tenha distinguido por atividades de difusão, defesa e promoção do património cultural da Europa, em particular através de obras literárias ou musicais, reportagens, artigos, crónicas, fotografias, cartoons, documentários, filmes e programas de rádio e/ou televisão. O Prémio conta com os apoios dos Ministérios da Cultura, Juventude e Desporto e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, da Fundação Calouste Gulbenkian e do Turismo de Portugal.

Os laureados anteriores deste prémio foram o fotógrafo alemão Thomas Struth (2024), Jorge Chaminé, Presidente do Centro Europeu da Música (2023), a maestra ucraniana Oksana Lyniv (2022), a coreógrafa de dança contemporânea belga Anne Teresa De Keersmaeker (2021), o poeta português e bibliotecário da Biblioteca do Vaticano José Tolentino Mendonça (2020), a física italiana Fabiola Gianotti (2019), a historiadora e locutora britânica Bettany Hughes (2018), o cineasta alemão Wim Wenders (2017), o cartoonista editorial francês Jean Plantureux, conhecido como Plantu, e o filósofo português Eduardo Lourenço (ex aequo, 2016), o músico e maestro espanhol Jordi Savall (2015), o escritor turco e Prémio Nobel Orhan Pamuk (2014) e o escritor italiano Claudio Magris (2013). Os seus discursos nas cerimónias de atribuição deste Prémio podem ser ouvidos aqui.
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