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Teatro

Dói-me o corpo de jazer nessa esperança

O Teatrão e o teatromosca unem sinergias para a cocriação "Dói-me o corpo de jazer nessa esperança" e apresentam este espetáculo no AMAS - Auditório Municipal António Silva, em Agualva-Cacém.

27 Nov a 6 Dez 2025

AMAS – Auditório Municipal António Silva
Shopping Cacém - Rua Coração de Maria, nº 1 2735-470 Cacém
27 nov a 6 dez
quinta-feira a sábado > 21h
por Teatrão e teatromosca
no AMAS – Auditório Municipal António Silva
* sessão com conversa com o público após o espetáculo a 28 de novembro e a 4 de dezembro
** transmissão em direto e em simultâneo no palco virtual do teatromosca na BOL a 4 de dezembro

Sinopse
“Como vêem estamos diante da fachada de um palácio dos tempos modernos: Uma estação de serviço numa autoestrada que segue a direito, cortando uma planície e uma montanha em dois (…)”
“Dói-me o corpo de jazer nessa esperança” é sobre Tróia. Sobre Hécuba. Uma Tróia num lugar qualquer perdido do mundo. Uma Hécuba que carrega consigo o cânone de, na tragédia clássica grega, representar a máscara de lágrimas. Será que, 2500 anos volvidos, o seu destino continua a ser este? Estará esta Hécuba fora de moda? Ou será que agora vai conseguir levantar-se, caminhar e retocar essa imagem?
Partindo de dois textos fundadores do teatro, “As Troianas” e “Hécuba” de Eurípedes, “Dói-me o corpo de jazer nessa esperança” traz-nos uma abordagem contemporânea que procura nas ruínas de Tróia pontes com a atualidade. Num cenário atual, em que tudo à nossa volta parece querer prender-nos numa ilusão de impotência perante a magnitude das desgraças que nos rodeiam, de que maneira poderemos reaprender a existir?
Vamos a isso.

Sobre
Partindo de dois textos fundadores do teatro universal, “Dói-me o corpo de jazer nessa esperança” traz-nos uma abordagem contemporânea que procura nas ruínas de Tróia pontes com a atualidade. Depois de uma primeira adaptação de Jorge Palinhos, o caminho até este enquadramento para o espetáculo foi sendo esculpido e concebido em várias residências artísticas feitas fora dos grandes centros, no país real. Depois de um primeiro encontro na base do teatromosca, em fevereiro, as duas companhias passaram por Faro, no DeVIR CAPa, Serpa, na Baal17 e em Sobral de São Miguel, antes de assentarem para a última leva de ensaios até à estreia na OMT. Os cenários que foram cruzando caminho com a equipa artística ao longo deste tempo, especialmente na última paragem antes de Coimbra (relembre-se que toda essa freguesia foi especialmente devastada pelos incêndios durante o verão), deram uma direção clara a esta criação. O panorama geral da terra queimada – mas onde a vida teima em renascer e se reinventar apesar de toda a destruição – alimentaram este lugar onde decorre a construção cénica.

Ficha Técnia e Artística
Encenação: Marco Antonio Rodrigues | Texto: Jorge Palinhos | Interpretação: Isabel Craveiro, Margarida Sousa, Milene Fialho e Tomás Barroso | Cenografia: Pedro Silva | Figurinos: Carlota Lagido | Banda sonora original: Victor Torpedo | Vídeo e edição: Dânia Viana | Desenho de luz: Jonathan Azevedo | Sonoplastia: Nuno Pompeu | Ilustração: Alex Gozblau | Caracterização: Raquel Gralha | Cabeleireiro: Carlos Gago (Ilídio Design) | Coordenação das atividades paralelas: Isabel Craveiro e Maria Carneiro | Operação técnica: Diogo Graça, Jonathan Azevedo e Nuno Pompeu | Maquinista de cena e contrarregragem: Gabriela Martins e Pedro Silva | Direção de produção: Cátia Oliveira e Inês Oliveira | Fotografia: Mário Canelas | Comunicação: Catarina Lobo, Luís Marujo e Margarida Sousa | Teasers: Dânia Viana | Participação especial nos vídeos: Ana Paula Guerreiro, Carlota Lagido, Jonathan de Azevedo, Marco Antonio Rodrigues, Maria Carneiro, Pedro Silva, Susana Dias da Silva e Victor Torpedo | Parcerias: Casa das Artes Bissaya Barreto, Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, Centro de Estudos Clássicos e Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, A Algures, Cassandra, O Fim do Teatro e DeVIR/CAPa | Apoio à criação em residência: Baal17, DeVIR/CAPa, Junta de Freguesia de Sobral de São Miguel e Paróquia de Sobral de São Miguel | Media partners: RTP2, Diário de Coimbra, Rádio Alta Tensão, Rádio Universidade de Coimbra | Agradecimentos: Alberto Machado, Alcir Cruz, APCC – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, Café Zé Santos, Casa do Saber Fazer, Érica Santos, Fátima Paiva, O Ginjas, Junta de Freguesia de Almalaguês, LasKasas, Maria Antunes (Café e Restaurante O Pedro), Metro Mondtes, Câmara Municipal de Sintra e Câmara Municipal de Coimbraego, Nuno Santos, Paulo Morais (Gestroil Energy) e Pipo do Amor | Coprodução: teatromosca e O Teatrão | Financiamento: República Portuguesa – Cultura | DGARTES – Direção-Geral das Ar

Classificação etária | M/14 anos
Duração | 90 minutos (sem intervalo)
Lotação | 188 lugares (inclui quatro lugares para pessoas com mobilidade reduzida)
Preço dos bilhetes | 7 € (preço normal); 5€ ( 65 anos; pessoas com deficiência). Aderentes Cartão CAES - dois bilhetes pelo preço de um normal.
Info e reservas | 914 616 949 (*Chamada para rede móvel nacional) | geral@teatromosca.com

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