"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Efemérides

Morte de Menez

No dia 11 de abril de 1995 faleceu Menez, um dos nomes da afirmação em Portugal da pintura abstracta.

(Lisboa, 6 de setembro de 1926 - 11 de abril de 1995)

Menez (Maria Inês Ribeiro da Fonseca) começou a pintar aos 26 anos, sem nunca ter tido mestres ou frequentado escolas. Aprendeu pintando. Nunca dava títulos aos seus quadros nem gostava de falar do seu trabalho, 'a pintura tem que falar por si, sem necessidade de palavras'. Dizia não perceber a abordagem que os críticos fazem da arte, 'eles dizem coisas sobre a pintura como se ela fosse uma coisa completamente desligada de tudo o que é importante na vida'.
Menez foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian em Londres, em 1960 e também de 1965 a 1969, altura em que se tornou amiga da pintora Paula Rego e do marido, e de outras personalidades como Patrick Caulfield, Hélder Macedo, Mário Cesariny e João Vieira.
Menez teve uma vida marcada por factos trágicos, nomeadamente a morte dos seus três filhos, em 1976, 1977 e 1991. O escritor Ruben A. era seu amigo e apresentou-a ao crítico José-Augusto França, que posteriormente a considerou fundadora, em Portugal, do expressionismo lírico e abstracto de influência francesa.



Henrique VIII (1966)



Sem título (1991)



Figuras (1993)

Sem título (1994)


Serigrafia CNC [esgotada]

 

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