"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Efemérides

Morte de Vergílio Ferreira

A 1 de março de 1996 faleceu Vergílio Ferreira, romancista e ensaísta português.

Gouveia, 28 de janeiro de 1916 - Sintra, 1 de março de 1996

Romancista e ensaísta português, notabilizou-se no domínio da prosa ficcional, sendo um dos maiores romancistas portugueses deste século.

Literariamente, começou por ser neo-realista (anos 40), com "Vagão Jota" (1946), "Mudança" (1949), entre outros. Mas, a partir da publicação de "Manhã Submersa" (1954) e, sobretudo, de "Aparição" (1959), Vergílio Ferreira adere a preocupações de natureza metafísica e existencialista. A sua prosa, que entronca na tradição queirosiana, é uma das mais inovadoras dos ficcionistas deste século.

O ensaio é outra das grandes vertentes da sua obra que, aliás, acaba por influenciar a sua criação romanesca. Temas como a morte, o mistério, o amor, o sentido do universo, o vazio de valores, a arte, são recorrentes na sua produção literária. Além disto, Vergílio Ferreira deixou-nos vários volumes do diário intitulado "Conta-Corrente". Das suas últimas obras destacam-se: "Espaço do Invisível", "Do Mundo Original" (ensaios), "Para Sempre" (1983), "Até ao Fim" (1997) e "Na tua Face" (1993). Recebeu o Prémio Camões em 1992.

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