Principal dramaturgo do teatro espanhol do século XVII, que só perde em popularidade e prestígio nessa área da literatura espanhola para Lope de Vega. Embora seguisse de perto a fórmula básica de Lope - misturando o trágico e cómico, usando diferentes formas poéticas e ignorando as regras clássicas da dramaturgia -, diferenciava-se pelo maior controle que tinha sobre suas tramas, que se desenvolvem com precisão.
Seus personagens também são mais intelectualizados e frequentemente discutem em cena assuntos bastante complexos. As peças de Calderón apresentam ainda uma linguagem poética cheia de imagens altamente elaboradas. Escreveu, entre outras, "A Vida é um Sonho", "El Alcaide de Zalamea" e "O Príncipe Constante".