"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Efemérides

Morte de Daniel Filipe

A 6 de abril de 1964, morreu o poeta e jornalista cabo-verdiano Daniel Damásio Ascensão Filipe.

(Ilha da Boavista, Cabo Verde, 1 de fevereiro de 1925 - 6 de abril de 1964) 

Daniel Filipe nasceu na Ilha da Boavista, Cabo Verde, em 1925. Veio para Portugal ainda criança, onde acabaria por concluir o Curso Geral dos Liceus. Mais tarde, foi co-director dos cadernos "Notícias do Bloqueio", colaborador assíduo da revista "Távola Redonda" e do jornal Diário Ilustrado (1956-), e também realizador, na Emissora Nacional, do programa literário "Voz do Império" e revista luso-brasileira Atlântico. Combateu a ditadura salazarista, sendo perseguido e torturado pela PIDE.

Estreou-se em livro no ano de 1949 com "Missiva". A sua obra mais conhecida é porventura "A invenção do Amor e Outros Poemas", publicada em 1961, após a edição de uma novela, "O manuscrito na garrafa", e o Prémio Camilo Pessanha, pelo livro "A Ilha e a solidão" (escrito sob o pseudónimo de Raymundo Soares), no ano de 1956. Trabalhou na extinta Agência-Geral do Ultramar e na área jornalística. Grande parte da poesia de Daniel Filipe destaca-se pelo combate ideológico e pelo comprometimento social, o que lhe valeu o estigma de poeta neo-realista.

 

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